De facto a espaços conseguia ver a raposa atrás de nós, mas logo de seguida desaparecia.
Lá fomos subindo, nunca pensei que aquele trilho fosse tão rápido de fazer, nem os arranhões nas canetas doíam...![]()
![]()
Chegados ao topo, percebemos porque é que aquele local apresenta aquele espaço mais escuro, mas a razão continuamos a não perceber.
Foi então que a raposa apareceu, sem medo e receio, pôs-se perto de nós e sempre a observar-nos.
Na primeira busca, ainda me pendurei num ramo e numa pedra para procurar a cache numa fenda e não é que a raposa foi dar a volta e pôs-se debaixo de mim.
Claro que este comportamento é estranho mas percebemos o porquê, que vou escrever mais abaixo.
Aproveitámos então estarmos a sós com a raposa para fazermos uma reportagem fotográfica, em que a artista principal ficou mesmo bem.
Fomos depois procurar a cache, pois enquanto um procura o outro ía controlando por onde a raposa andava.
Com tantos locais possíveis a procura estava difícil, mas finalmente lá apareceu.
Quando retirei a cache do seu esconderijo, coloquei o gps no chão e o container, então não é que a raposa (matreira como nas histórias infantis), foi-se aproximando, aproximando e apanhou o gps. Só o meu grito e o meu salto é que impediram de que a magana ficasse com o meu 60Csx, pois a raposa largou-o. O Júnior riu a bom rir, com o sucedido.
Que raio a raposa bem que podia ter ficado com a cache, mas com o meu gps é que não. Depois o Bolacha que fosse lá repor um novo container ![]()
Claro que o Junior agarrou os gps enquanto eu fazia os logs, a guardiã andava á nossa roda.
Depois de bem posicionada e tapada (a cache claro), voltámos para trás.
Como desta vez ia à frente com o gps a indicar-nos qual o caminho de volta, pois naquele local é facílimo, trocarmos de trilho e irmos parar a locais sem saída, o caminho foi sempre a abrir porque a raposa voltou a acompanhar- durante todo o caminho de volta.
Já bem perto da estrada verificámos em dois pequenos contentores, que nos deram a perceber a razão do comportamento da raposa. Um deles tinha água, o outro estava vazio e devia ter tido comida.
Claro que todo este comportamento da raposa se devia á fome que a bichana devia ter.
Claro que lhe demos algumas bolachas que a guardiã devorou e que depois de mais algumas fotos desapareceu no mato.
Claro que gostámos.
In:tb
out:tb






