Antecedentes
A primitiva ocupação humana deste sítio remonta a c. 3.000 a.C., conforme a moderna pesquisa na estação arqueológica, de quando foram identificados restos cerâmicos e pontas de seta. Uma acrópole estaria formada por volta de 2.000 a.C., quando se identificaram restos cerâmicos e fragmentos de machados de bronze. Esta povoação foi sucedida por um castro, cerca de 700 a.C., conforme as estruturas de pedra identificadas fora do castelo: três linhas de muros e um conjunto de habitações de plantas circulares e quadrangulares com os respectivos arruamentos. Fragmentos cerâmicos e outros vestígios remetem a contatos comerciais com povos do Mediterrâneo entre o século V e o século IV a.C.. Outros vestígios apontam a ocupação Romana entre o século I e o VI. Não foram encontradas referências explícitas à ocupação Muçulmana.
O castelo medieval
A pesquisa arqueológica indica que o primeiro traçado do castelo remonta aos séculos IX a X, no contexto da Reconquista cristã da península Ibérica. A primeira referência documental ao castelo, menciona que era seu senhor (tenens) Soeiro Mendes da Maia (1099), importante nome da nobreza fundiária do Condado Portucalense. Outra fonte documental indica que D. Afonso Henriques (1112-1185) aí esteve em Janeiro de 1128. Cabeça da chamada Terra de Faria, ao longo do século XII o castelo teve como alcaides nomes importantes como os de Ermígio Riba Douro, Mem de Riba Vizela e Garcia de Sousa.
Teria sido objeto de trabalhos de ampliação e reforço durante o reinado de D. Dinis (1279-1325), conforme os vestígios de uma torre identificados pela pesquisa arqueológica no século XX. A mesma pesquisa identificou também os restos de uma torre que corresponde a um período posterior, à época de D. Fernando (1367-1383).
De acordo com a lenda, o castelo resistiu ao assalto por forças de Castela no início de 1373.
A partir do século XV, com a ascensão ao trono da dinastia de Avis, o castelo perdeu as suas funções defensiva e administrativa para Barcelos, sendo progressivamente abandonado até se arruinar. Parte das suas pedras foi utilizada para a construção do vizinho Convento da Franqueira, erguido no sopé do monte.
Do século XX aos nossos dias
No século XX, foram empreendidas campanhas de escavação arqueológica (1930, 1932, 1936 e 1949) por iniciativa do Grupo dos Alcaides de Faria Pró-Franqueira, fundada em 1929, com sede em Barcelos. Foram, desse modo, identificados os vestígios de um castro da Idade do Ferro, além dos primeiros muros que remontam à época do Condado Portucalense e colocados a descoberto os remanescentes da torre de menagem de D. Dinis e de outra, de D. Fernando, incluindo todo o sistema defensivo composto pelo circuito da muralha e pela barbacã, evidenciando uma evolução construtiva que, durante a Idade Média aproveitando parte das muralhas existentes, foi ampliada com o acréscimo de novas. Iniciaram, ainda, a reconstrução de uma dessas torres de menagem.
Esses trabalhos contribuíram para que as ruínas do castelo e a estação arqueológica fossem classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 13 de Julho de 1956.[1]
A pesquisa arqueológica foi retomada modernamente, em 1981, sob a responsabilidade de pesquisadores da Universidade do Porto.
Características
O castelo, edificado no estilo românico, apresenta a torre de menagem isolada ao centro da praça de armas, delimitada pela cerca interior, medieval. O adarve é de construção posterior.
in: Wikipédia

http://coord.info/GLCFXEP
Aproveitando o facto de termos uma festa de aniversário no Sábado à noite (22 de Outubro) em Viseu, e de termos de estar no Porto na segunda feira à tarde (24 de Outubro), tirámos mais uns dias de férias e rumámos ao Norte.
Afinal de contas, o geocaching na zona norte do país está em pleno desenvolvimento, e se não arranjássemos tempo para lá ir depressa, qualquer dia, até tropeçávamos nas caches...
Desta vez, a nossa volta começou por Drave .
Cache #280
Como o Rifkind tinha lido que anteriores geocachers, apesar de estarem vestidos com “toiletes” para irem a um casório, conseguiram fazer esta cache nas calmas, decidimos, apesar de ser de noite, dar lá um saltinho.
E realmente não foi muito díficil dar com o sítio, apesar da placa que indica “Castelo de Faria” estar em bastante mal estado.
Já no local as coordenadas estavam a dar um pouco ao lado, mas o nosso já apurado faro de geocacher não permitiu que esta se mantivesse escondida por muito tempo.
Depois de escrito o log, aproveitámos o restante tempo que tínhamos antes de ir jantar para inspeccionar as ruínas do castelo.
De noite, o cenário mostrou-se imponente e fantasmagórico. Muito giro!
In: 3 Marvel Heroes + Puzzle Arame + Tatuagem
Out: Helicóptero + Porta chaves Coração
Rifkindsss
O jantar já tinha lugar marcado num restaurante no centro de Barcelos, por isso pusemo-nos a caminho. A cache seguinte seria a Lenda do Milagre das Cruzes.

Uma verdadeira surpresa. Não estava à espera!
A cache apareceu facilmente.
TFTC