Em consequência da "febre da radioactividade", junto à aldeia de Quarta-Feira (Sortelha), numa encosta da Serra da Pena foi mandado construir um hotel termal por um Conde espanhol que, ouvindo falar das miraculosas águas com rádio, ali se deslocou afim de curar uma doença de pele de que sofria a sua filha. Diz-se, também, que as referidas águas curavam essencialmente doenças de pele, fígado, rins, coração, bacia, arterosclerose, etc.
As termas eram muito procuradas por portugueses e estrangeiros e pensa-se inclusivé que tenha havido exportação de águas já que em 1996 um arqueólogo descobriu em Sortelha uma garrafa de água intacta onde se encontrava escrito "Águas Radium – Caria, Portugal".
A descoberta dos malefícios trazidos pela radioactividade e pela energia atómica durante a Segunda Guerra Mundial provocou a falência do complexo hoteleiro e industrial que anos antes tinha passado a ser explorado por ingleses.
Hoje, por entre a vegetação que reveste a Serra da Pena, pode-se avistar e visitar o imponente monumento que continua abandonado apesar de ter existido na década de 90 um projecto de recuperação.
Quem quiser saber mais sobre as Águas Radium pode consultar esta página ou um artigo na página 23 deste documento
Acesso: o carro deve ser deixado junto à estrada que liga Caria a Sortelha próximo das coordenadas N 40º18.873’, W 7 º15.272’. Neste ponto é o início de um trilho que conduz ao complexo mas que se encontra pouco definido nos primeiros 120 metros. Deve-se ir na direcção norte até se encontrar uma curva à direita. A partir daqui o caminho torna-se mais evidente e basta segui-lo (consultar a imagem “acessos.jpg”)
A cache: está escondida numa zona rochosa, uns metros “acima” do caminho, e recomenda-se algum cuidado se visitada em dias de chuva porque a rocha pode tornar-se escorregadia. O conteúdo é o habitual.
Agradecimentos: ao Team Fafnir, laranja, touperdido e OverdoseNesquik pela caixa e seu conteúdo, ao vsergios pela colocação, ao mtrevas pelas sugestões, à Limão por ter “desviado” o pessoal todo para o local, ao valaco, meu amigo e ex-muggle, pela companhia na exploração do no dia anterior, ao btrodrigues pela disponibilidade para contribuir para a manutenção da cache e de uma forma geral aos participantes do Acampamento “Tenho o Cântaro atravessado”.