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RubenVasconcelos

RubenVasconcelos

Sunday, 08 December 2013 17:00

Madeira Report #15 by RubenVasconcelos

Neste artigo, vamos relembrar um evento que foi integrado no congresso do projecto: Costa da Laurissilva. Este foi o evento com mais coins e tb's na Madeira.

No passado dia 16 de Julho do ano corrente realizou-se no paradisíaco Município do Porto Moniz, aquela que foi a maior exposição de trackables alguma vez idealizada e criada no nosso país. Tarefa árdua levada a efeito pelo Geocacher local Phyllypsyus a convite  da Câmara Municipal para participar no Congresso “Costa da Laurissilva”.

A “Costa da Laurissilva” é um projecto que reúne três dos Municípios que têm á sua responsabilidade a melhor manutenção e protecção da maior mancha de Floresta Laurissilva existente na Ilha da Madeira, explorando entre eles os nichos de mercado…, sem colocar em causa a nossa natureza…, que eventualmente possam beneficiar da mesma, nomeadamente os desportos de montanha, destacando-se entre eles o Canyoning, o pedestrianismo, e agora sem esquecer, também o geocaching que, e através da sua vertente ambiental foi, e pela primeira vez, incluída na ordem de trabalhos deste congresso.


Phyllypsyus teve assim a excelente ideia de enriquecer o respectivo painel de geocaching incorporado neste congresso de uma forma dinâmica, criando um evento um pouco diferente daquilo que já nos é comum no nosso dia-a-dia, claro está, sem nunca esquecer o convívio que já nos é familiar nos diversos eventos que são criados por todo o país. 

GC4D61M - “Geo Tesouros da Costa da Laurissilva”

Contando com a preciosa ajuda, boa vontade e sentido de partilha de todos os diversos amigos, espalhados um pouco por toda a Ilha, Phyllypsyus conseguiu reunir um total de 382 Trackables, desde TB's, das mais variadas formas, lindíssimas Geocoins, uma t-shirt, e 2 Geo-Krettys, entre outros artigos relacionados com esta nossa preciosa actividade, usados no dia-a-dia de verdadeiros piratas á caça de tesouros.

Destacando-se desta forma a sua própria pequena e simpática colecção, bem como a do Geocacher Madventure4x4, que na Madeira reúne a maior colecção até ao momento, tendo em sua posse Geocoins únicas e de uma beleza inigualável. 



Em conversa com Phyllypsyus, contou-nos que a maior dificuldade que teve com este evento foi o trabalho exaustivo que teve a inventariar e classificar todos os trackables que muito amigavelmente lhe foram facultados por todos os amigos que quiseram desta forma participar, expondo os seus “tesourinhos”, como simpaticamente lhes chamava, tendo-o de repetir por duas vezes, ao expô-los nas diversas vitrinas, facultadas pelo Centro de Ciência Viva local, bem como duas semanas depois, ao recolhe-los para devolver nas mesmas condições aos seus owners.

 


Filipe Câmara, aka Phyllypsyus, apesar de ter perdido imensas horas nestas tarefas, garantiu-nos que foi um projecto devidamente reconhecido, não só pela comunidade geocacher, bem como por todos os participantes do Congresso que ficaram completamente fascinados pela grandiosidade e dimensão desta actividade. De realçar que nas duas semanas seguintes, em que esta exposição esteve em exibição no CCV do Porto Moniz, a mesma contou com a visita de cerca de 2500 pessoas.

A finalizar, Phyllypsyus deixou também á GeoPt, o seu especial agradecimento pela oportunidade de, e uma vez mais, ser realçado o seu trabalho nesta actividade pela qual nutre uma paixão enorme pelos seus “tesourinhos”. E sem nunca esquecer todos os que o ajudaram ao sucesso deste evento, agradece uma vez mais, a excelente colaboração de todos os amigos que com as suas simpáticas colecções enriqueceram esta iniciativa.

O meu Sentido e Profundo OBRIGADO.

E esta foi a "história" de um evento que se revelou um verdadeiro sucesso e interesse por parte dos participantes e não só. A curiosidade de todos os visitantes do CCV (Centro de Ciência Viva - Porto Moniz) mostraram interesse e curiosidade em saber a que se referia aquela exposição tão bem apresentada, agradável a visão geral, impossível não mostrar interesse em tais artigos. Com esta exposição, quem sabe se o geocaching ganhou novos interessados nesta agradável actividade.

Algumas das fotos registadas na exposição:


 

 

 

Foi com com muito gosto que o organizador deste evento tratou da sua elaboração pensada ao mais pequeno pormenor com o objectivo de prendar os geocacher's com verdadeiros tesouros mas também os muglles que visitaram a exposição. Foi possivel observar a dedicação e o tempo despendido na elaboração da exposição, desde o reunir das coins e tb's até a decoração do próprio espaço. Por todo esse trabalho de grande interesse não  para o próprio Município como também para toda a comunidade Geocachiana, aqui fica a nossa pequena homenagem a este Geocacher de nick Phyllypsyus por toda a sua dedicação. Que continue a elaborar estes projectos que a comunidade agradece

 

 

Thursday, 21 November 2013 06:00

Madeira Report #14 by RubenVasconcelos

Esta semana chega-nos uma história interessante de um "geocacher" que sobreviveu na serra da estrela entre Fevereiro e Maio e esteve na Madeira recentemente.

 

Anthony Hopkins, quando jovem, conseguiu o papel principal em “A rapariga de Petrovka”, de George Feifer. Excitadíssimo, passou o dia seguinte à notícia em Londres, procurando uma cópia do livro, e embora tenha corrido dezenas de livrarias, a sua missão não teve sucesso. No regresso a casa, numa estação de metro, enquanto esperava, reparou num livro esquecido num banco. Quando lhe pegou, qual não foi o seu espanto quando descobriu que era, precisamente, aquele que procurava. Ainda assim, o pormenor mais formidável da história não é este. Dois anos depois, num jantar em Viena, Hopkins conheceu finalmente Feifer, que lhe explicou ter perdido, há uns anos, uma cópia de “A rapariga de Petrovka”, com anotações feitas em todas as páginas. Hopkins, num gesta mágico, retirou o livro encontrado um par de anos antes e apresentou-o a Feifer. Era o mesmo. O mundo tinha dado a volta sobre si várias vezes e o livro, no seu ritmo lento, encontrou o seu caminho até ao dono original. Tal como tinha sido deixado.

 No início de 2013, tive o meu momento “Anthony Hopkins” quando, numa expedição à serra da Estrela para subir a Garganta de Loriga, perdi o meu Garmin Dakota 20. Não será um drama enorme na escala universal do sofrimento humano, mas qualquer geocacher poderá identificar-se com a situação. O dia tinha sido esplêndido, na companhia de outros amigos geocachers e para quem conhece a Estrela, a Garganta de Loriga evoca logo memórias de paisagens soberbas. Subir desde Loriga até à Torre, ainda por cima com sol e encontrando neve e gelo pelo caminho, é não só uma experiência surreal, mas também o tipo de coisas pelas quais apetece dar um pontapé nos tintins à depressão. Culminar esta aventura com uma subida ao Cântaro Magro foi apenas ter mais um orgasmo múltiplo com um corpo fatigado deles. Mas o esplendor paga-se sempre caro, e no meu caso, o preço foi um Dakota 20. 

 

Garganta de Loriga

Chegado a casa, confrontado com a realidade do seu desaparecimento, dei voltas na minha mente: onde perdera o caraças do Dakota? Depois de um passeio em volta da minha mente, lembrei-me da possibilidade maior, uma cache chamada cobiça. Na página da mesma, deixei uma pequena note, alertando para um GPS perdido nas redondezas. Não foi com grande esperança que o fiz. A minha visão do mundo faz com que a de Kafka pareça um musical da Disney, e para mim as boas pessoas estão na mesma dimensão dos unicórnios ou dos políticos honestos: são mitos de que toda a gente já ouviu falar, mas nunca ninguém viu. Por isso, foi sem surpresa que não tive notícias de nada nos dias seguintes. A maior probabilidade, aliás, era a de que ninguém encontrasse sequer o Dakota, e a serra da Estrela viu neste 2013 um dos Invernos mais frios e nevosos dos tempos recentes. Na eventualidade de um milagre humano e do acaso, ainda que o aparelho surgisse no degelo, como uma Excalibur que se ergue nas mãos da Dama do Lago, estaria provavelmente arruinado e destruído. 


Deu-se isto nos inícios de Fevereiro. Em Maio, recebo um telefonema de um amigo geocacher, quer-me pedir um helpdesk, pensei; no entanto, era ele a oferecer-me ajuda: alguém tinha encontrado o meu GPS. De início, pensei que estava a gozar-me, mas quando me ofereceu o número de telemóvel do seu amigo, o rácio de brincadeira diminuiu. Era verdadinha: do outro lado da linha, encontrei o Nuno Vieira, dos Cudilos, que numa peregrinação à serra da Estrela, aos altares do bom geoaching, encontrara o famigerado Dakota. Encontrara o meu apelo na página da Cobiça, e mostrando-se muito pouco cobiçoso, ofereceu-se prontamente a fazer-me chegar o perdido filho pródigo. O pormenor mortal? O Dakota 20 funcionava na perfeição, ou quase, um Inverno serrano causara alguns problemas no ecrã táctil. Mas pormenores, perante a experiência. Posteriormente, encontrei-me com o simpático casal que compõe os Cudilos e pude ter nas mãos uma relíquia que em termos de milagre nada perde para o sudário de Turim. Mostrava algumas mossas, naturais do conflito bárbaro com o duro granito das paisagens lá de cima, mas sobrevivera, despertando, ao mesmo tempo, um respeito razoável pela boa vontade de pessoas que, não me conhecendo de lado algum, fizeram o que seria correcto, que eu teria feito.

 

Pelo meio, fiz a concessão de comprar um Dakota 10, porque tinha de visitar o arquipélago da Madeira, mas o seu irmão mais velho acabou mesmo por pisar a pérola do Atlântico pelas mãos de um outro militante procurador de plásticos, o senhor Hugo Dâmaso, que responde no mundo do geocaching por Bramble. Era o destino, à boa maneira de Hopkins e Feifer: foi graças ao dinheiro que ganhei a trabalhar na Madeira que pude comprar aquele Dakota 20. Nada mais adequado que a história fizesse o seu percurso circular com a sua visita a este arquipélago. Portanto, senhores da Garmin: em termos de resistência, este produto é bom, mas bom mesmo. Se quiserem colocá-lo num museu, contactem-me. Apenas tenham o cuidado de instalá-lo numa câmara frigorífico, é onde ele se conserva melhor.

 

É ou não é um sobrevivente? Quem poderá imaginar a alegria deste geocacher ao receber tal telefonema a dizer que o GPS que havia perdido em Fevereiro, tinha aparecido agora em Maio...e a funcionar. Depois de ter estado na serra da estrela 3 meses e coberto por neve, eis que renasce e volta para as mãos daquele que tanto o estimava.

 

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Thursday, 14 November 2013 06:00

Madeira Report #13 by RubenVasconcelos

Geocaching consciente.

O Geocaching tem vindo a proporcionar bons momentos, belas caminhadas e bons passeios a muitos geocachers, levando-os a conhecer locais desconhecidos até então. A Beleza natural da ilha, proporcionam paisagens deslumbrantes, normalmente com os percursos pedestres recomendados (conhecidos como PR's) em bom estado podendo assim os amantes do pedestrianismo usufruir em condições de segurança esses trilhos.


Amantes da natureza, somos todos nós (ou pelo menos deveríamos ser) e o geocaching é um hobby que atrai todos aqueles que gostam de actividades ao ar livre logo, faz todo o sentido que os geocachers ajudem a preservar. 

Todos os geocachers, que partem para um passeio pela natureza, pelo menos a maior parte, vai minimamente preparado e leva consigo algo para comer. Possivelmente, sandes, fruta ou algo que use um saco para condiciona-lo dentro da mochila esse saco pode ser usado para para o lixo produzido pelo geocacher ou ainda pode recolher lixo deixado por outros no percurso.
Quem não conhece a expressão "Cache IN Trash Out"? é uma excelente maneira de respeitar e proteger o meio ambiente. Não passa só pela organização dos chamados eventos C.I.T.O mas na visita a qualquer cache, especialmente as integradas na natureza pois certamente os serviço camarários não o vão fazer.
Pequenas acções de todos nós podem fazer grandes diferenças quando o se fala na preservação do meio ambiente.

A ilha, ponto turístico conhecido pelas suas levadas e caminhadas ao longo das mesmas, ficará ainda mais bela com a ajuda de todos os geocachers. 

Com este pequeno texto, pretendemos chegar a consciência de todos, mas sabemos que tal não é possível mas se pelo menos tocarmos na consciência de um...já seria um ponto a favor. Deixamos aqui uma imagem tirada pelo geocacher Lilipe e acrescentamos uma possível legenda: "ele já o faz...e você? quanto tempo mais precisa?"


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