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Azores Logbook #51
27 February 2022 Written by  Pedro Silva, Bárbara Sousa, Henrique Bulcão, Luís Serpa, Ricardo Brasil e Susana Silva

Azores Logbook #51

Sejam muito bem-vindos à quinquagésima primeira edição da Azores Logbook, a publicação mensal que irá relatar tudo o que se passou em termos de Geocaching, nos Açores, em novembro de 2021.

Neste número, vamos continuar a divulgar as atividades do Clube de Geocaching da Escola Secundária de Lagoa, mais concretamente, a alusiva à celebração do seu 5.º aniversário.

De seguida e como habitualmente, faremos referência a todos os eventos ocorridos durante este período, com destaque para os dois alusivos a mais um Geocaching International Film Festival.

Na rubrica "De Viagem às Ilhas de Bruma", a geocacher setubalense Sara_ZB conta aos nossos leitores como correu o seu périplo por 4 ilhas do grupo central do nosso arquipélago.

Terminaremos a Azores Logbook com todas as caches publicadas em novembro, nos Açores.

Votos de uma excelente leitura.

Bárbara Sousa (BaSousa), Henrique Bulcão (Wessel1985), Luís Serpa (luis serpa), Pedro e Susana Silva (ordep_81) e Ricardo Brasil (Spicozo)

 

 

 

Clube de Geocaching da Escola Secundária de Lagoa

 

Comemoração do 5º aniversário

Na cerimónia, marcaram presença a Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Cristina Calisto, a Secretária Regional da Educação, Sofia Ribeiro, o Presidente do Conselho Executivo, Jorge Botelho, o professor responsável pelo Clube de Geocaching, Luís Machado, entre outros convidados.

Na ocasião, Cristina Calisto salientou que “o Clube de Geocaching da Escola Secundária de Lagoa tem sido uma referência na promoção da prática do geocaching, não só junto dos alunos da escola, mas também da comunidade lagoense, através da realização de diversos eventos e atividades. Foi reconhecendo a inovação e criatividade deste projeto que, desde o primeiro dia, a Câmara Municipal da Lagoa se associou a este Clube de Geocaching”.

Das diversas colaborações conjuntas, ao longo dos 5 anos de existência do clube, destacam-se as diversas conferências realizadas, às quais o município sempre se associou, bem como a atualização do “roteiro urbano” e do roteiro de trilhos pedestres que fazem parte da Rota da Água e que foram realizados com a colaboração das turmas finalistas do 12º ano dos cursos técnico-profissionais de Turismo Rural e Ambiental.

A colaboração mais marcante entre a Câmara e o Clube foi a criação da Lagoa Geotour (uma das quatro a nível nacional), lançada a 23 de julho deste ano e da qual resultou a implementação de 39 caches, que abrangem todos os lugares e freguesias da Lagoa, proporcionando ao geocacher uma forma singular de conhecer diversos locais turísticos do concelho, para além de assumir uma vertente histórica, cultural, ambiental e pedagógica.

Na ocasião, foram revelados os bons indicadores da prática desta atividade na Lagoa. Desde o início da Lagoa Geotour, foram realizadas 583 visitas às caches e tendo 22 geocachers completado a geotour. “Estes são números muito positivos e interessantes, que demonstram a retoma que o turismo está a ter e que se prevê que continue a aumentar”, referiu a Presidente.

Desta forma, Cristina Calisto referiu que, “a Câmara Municipal de Lagoa não encara o Geocaching apenas como uma atividade de mera procura de caches. O Geocaching é muito mais do que isso, pois permite, não só que o geocacher entre numa aventura de descoberta, como também se revela numa excelente ferramenta educativa, com estímulos muito positivos que valorizam simultaneamente o património ambiental e histórico”.

Terminou, congratulando o Clube de Geocaching pelos seus cinco anos de existência, uma data que não se pode dissociar dos 20 anos da Escola Secundária de Lagoa. “São dois aniversários distintos, mas que se unem num único objetivo – proporcionar o acesso a uma formação e educação de qualidade aos alunos lagoenses”, concluiu a edilidade.

 

 

 

 

 

 

 

Neste 11.º mês do ano, realizaram-se 14 eventos no nosso arquipélago, dos quais merecem destaque os dois alusivos ao GIFF 2021, que decorreu entre os dias 11 e 21 de novembro e que proporcionou um souvenir digital aos geocachers que comparecessem num dos muitos eventos que ocorreram por esse mundo fora.

 

 

 

No dia 2, tivemos o evento Geobreakfast # 95, a que se seguiu o Geobreakfast # 96, no dia 9, o Geobreakfast # 97, no dia 16, o Geobreakfast # 98 - Hello Simply Paul and friends, no dia 23 (foto abaixo) e o Geobreakfast # 99, no dia 30.

 

PALHOCOSMACHADO

 

No dia 3, o geocacher Ludgero1 realizou a 4ª edição do evento Santa Maria à vista ou não (4), a que seguiram, no dia 10, o Santa Maria à vista ou não (5), no dia 17, o Santa Maria à vista ou não (6) e no dia 24, o Santa Maria à vista ou não (7).

No dia 12, o geocacher ordep_81 organizou na freguesia dos Biscoitos, o CITO 2021 – Season 2 – SOS Cagarro – Ilha Terceira.

 

ordep_81

 

No dia 20, o geocacher BootsInTheEarth manteve a tradição, juntando a comunidade em mais um GIFF 2021 Ribeira Grande.

 

BootsInTheEarth

 

BootsInTheEarth

 

BootsInTheEarth

 

BootsInTheEarth

 

BootsInTheEarth

 

Nesse mesmo dia, em Angra do Heroísmo, o geocacher ordep_81 voltou a organizar o GIFF 2021 – Ilha Terceira.

 

ordep_81

 

ordep_81

 

ordep_81

 

No dia 23, o geocacher suíço hobbitbau, de passagem por São Miguel, organizou o evento: Meet the Mung(g)el from Switzerland.

 

prodrive

 

Finalmente, no dia 27, o geocacher marioafonso foi o responsável por mais um CITO: Vamos limpar…

 

prodrive

 

prodrive

 

prodrive

 

marioafonso

 

marioafonso

 

marioafonso

 

 

 

Curiosamente, a génese desta viagem surgiu na ilha da Madeira, onde um dia, como por magia, decidi que tinha de subir a montanha do Pico.

Foram meses de decisões, planeamento e logística, que acabaram por descambar em 15 dias absolutamente fabulosos nas ilhas no Grupo Central!

A viagem começou dia 7 de outubro, onde, após uma curta paragem na Terceira, apanhei o voo da SATA para São Jorge, o meu primeiro destino insular.

Tinha mesmo muita curiosidade em conhecer a ilha castanha: as paisagens eram de ficar boquiaberta, a ilha parecia-me crua e pouco explorada, mas ao mesmo tempo acolhedora para quem nela quisesse perder-se.

E não desiludiu!

Tive desde logo a companhia do Pedro Silva (Esmoriz), que rapidamente me levou num autêntico tour pelo Morro das Velas, onde tinha um imenso aglomerado de caches que queria fazer, explicando-me curiosidades e geografias, como se nos conhecêssemos já há anos. A cerejinha em cima do bolo foi mesmo o pôr do sol na ponta dos Rosais, um sonho absoluto!

No segundo dia, e já com todo o trabalho de casa bem feito, deixei o carro na Fajã dos Cubres e apanhei um táxi para a Serra do Topo. O PR1SJO era o meu grande objetivo desta jornada e não demorei a iniciar o percurso, depois de fazer umas festinhas às vaquinhas mais próximas.

É um trilho absolutamente delicioso e sempre a descer, que passa por paisagens diversificadas, planaltos, pequenas cascatas, zonas mais frondosas, até finalmente nos fazer ziguezaguear pela encosta, sempre na ansiedade de ver surgir a Caldeira de Santo Cristo. É de facto uma imagem de postal!

Falharam-me as famosas amêijoas (I'll be back), mas foi uma manhã extremamente bem passada e calcorreada, com um sol maravilhoso que me acompanhou em todo o percurso.

Com algumas horas ainda pela frente, decidi dar um salto à Poça de Simão Dias, local imperdível em qualquer guia turístico da ilha. Foi assim a melhor coisa que fiz, depois dos kms nas fajãs!

Os astros alinharam-se a meu favor e, inacreditavelmente, tive o espaço TODO só para mim! As poças multiplicavam-se aqui e ali, pequenas lagoas de água límpida, aquecida até, com peixinhos que nadavam entre as minhas pernas. Um (outro) autêntico paraíso!

Houve ainda tempo para, mais ao final da tarde, investigar caldeiras sem fim e subir o Pico da Esperança, ponto mais alto da ilha de São Jorge.

Foi uma curta estadia, mas que deu para sentir o pulso desta ilha e aguçar-me a vontade de cá voltar, sem qualquer dúvida!

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

No dia 9, ao final da manhã, primeira travessia de barco, da ilha de São Jorge para o Pico. Não tinha ainda uma ideia formada sobre esta ilha, tirando o óbvio desafio da subida da montanha, e portanto foi com muita facilidade que as minhas expectativas foram imediatamente engolidas.

Não havia tempo a perder e, apesar dos confortáveis 5 dias que tinha em mente passar na ilha, segui de imediato para o interessante Museu do Vinho, na Madalena e daí para a Gruta das Torres, visita que já tinha marcado previamente. Duas incursões extremamente proveitosas, cada uma à sua maneira, e que me fizeram compreender melhor a génese do Pico e a sua história. Aconselho ambas!

Os dias seguintes foram passados a dar a volta a toda a ilha cinzenta. Tive bastante tempo para conhecer todas as povoações, as vinhas da Criação Velha, as Lajes do Pico, imensos miradouros, moinhos pintados de vermelho e a contrastar com o negro da rocha, enfim, o que fez com que o Pico fosse ganhando espaço no meu coração e começasse a esbarrar em São Jorge!

Dediquei por completo um dia à zona do Maciço Central e senti que fiz um autêntico trail de lagoas: Capitão, Rosada, Peixinho, Caiada, fui a todas! São Pedro esteve sempre do meu lado e, se chuviscava numa zona da ilha, logo eu fugia para outra bem mais soalheira. Tive ainda oportunidade de visitar algumas grutas, como a Furna de Frei Matias, bem perto da Casa da Montanha, e outras grutas mais pequenas, mas sempre bem assinaladas pelo geocaching.

Deixo aqui uma sugestão de cache e percurso maravilhosos: A Ponta do Castelete (GC611Y1), um PR sempre pela costa e sempre a caminhar sobre lava, até desembocar num autêntico mar negro e rochoso. Muito, muito bom!

Sendo esta a ilha do Pico, é claro que o maior desafio seria a subida da Montanha!

É impossível estar na ilha e abstrairmo-nos do gigante: ele está mesmo em todo o lado, qual olho de Sauron! Estivesse eu nas lagoas, na Madalena ou com as vaquinhas, lá estava sempre o colosso, por vezes nublado, a relembrar-me que faltava subi-lo!

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

Sara_Zb

 

Sara_ZB

 

Depois de escolher o melhor dia para o fazer, dadas as previsões meteorológicas, lá tomei um pequeno almoço reforçado (sabe-se lá, podia ser o meu último!) e dirigi-me à Casa da Montanha.

Acredito que a maior parte das pessoas faça um planeamento estrondoso para esta subida, com guias e grupos e o camandro. Mas eu sempre soube que ia subir o Pico sozinha, com a minha singela mochilinha às costas.

Portanto, nem grupo, nem bastões, nem coisa nenhuma. Água, bananas, uma sandes, um sol convidativo e amigo e a certeza que ia chegar lá acima, demorasse o tempo que demorasse!

A estimativa que me deram os guias da Casa da Montanha foi de 3 horas para subir e 4h para descer, o que achei desde logo estranho, mas que serviu para referência durante a jornada.

Depois dos relatos dantescos com que me tinha deparado, mirava o cume com alguma desconfiança, mas sempre com a certeza que não podia ser assim tão difícil.

E, resumidamente, não foi: se é cansativo? Claro que sim, são 4kms a subir! Mas, o trilho está tão bem marcado e o chão é tão acidentado, que o passo acabou por ser lento, nunca deixando que o cansaço se apoderasse em demasia de mim. Imagino que fazer a subida com nevoeiro seja um pesadelo, porque a meia encosta os postes são bastante espaçados e até eu, que subia com um autêntico dia de primavera, demorei a encontrar um ou outro.

Fiz as minhas paragens, deitei-me na montanha a ver o céu, acenei ao Faial, fiz outras caches pelo caminho... e o topo ia ficando cada vez mais perto sem eu dar por isso. A partir do poste 36, a coisa faz-se de forma mesmo muito célere e quase plana.

Quando cheguei à cratera, fiquei quase incrédula com o pouco que me tinha custado lá chegar! E com rede de telemóvel, impressionante!

Tinha escolhido a cache do Piquinho para a minha milestone 30.000 e, depois de repor as energias com uma bananinha, lá subi os metros que me faltavam para alcançar finalmente o ponto mais alto de Portugal!

Que sensação indescritível de conquista e de autovalorização, quase me vieram as lágrimas aos olhos! 30.000 caches, no sítio mais icónico de todos e que me fez relembrar, em crescendo, todo o meu percurso no geocaching! Inesquecível mesmo!

Fiquei tão bêbeda de alegria que demorei apenas 2h a descer a montanha (??), numa quase corrida, a saltitar de lava em lava e muito, muito, feliz!

O maior objetivo desta viagem: CHECK! A partir daqui já seria tudo peaners!

Antes de deixar a ilha, no dia 13, ainda visitei uma adega típica da ilha e escolhi a Adega de Santana, perto de São Roque. Trataram-me como se fosse da família, levaram-me aos lagares, explicaram-me todo o processo da fermentação, dos licores, das aguardentes e tudo culminou com a maravilhosa prova das especialidades! Pena tive eu de não poder levar comigo, no voo, 4 garrafas do licor de Amora! Aconselho muito esta visita também, para sentir a tradição da ilha e o calor das pessoas! Adorei!

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

Dia 13, pela fresquinha, e não sem antes me despedir da melhor pastelaria da Madalena, apanhei novo barco, desta vez em direção ao Faial!

A 3.ª ilha desta viagem era a mais pequena e aquela em que concentrava as menores expectativas. Tinha apenas dois grandes objetivos a cumprir e, dadas as previsões meteorológicas e alerta laranja para o dia seguinte, enveredei imediatamente pelo primeiro: a zona da Caldeira e o PR4 FAI!

O tempo estava cinzentão mas sem chuva, e fui brindada pela minha primeira visão magnífica da ilha azul! A caldeira é de facto lindíssima e todo o percurso em volta da mesma, de cerca de 8kms, é a melhor forma de a sentir na sua plenitude. Terminei cheia de lama, mas muito contente com este pequeno périplo! Houve ainda tempo para mais umas paragens estratégicas em algumas caches e pit-stop num evento na Horta, de amigos do continente! Juntos ainda percorremos toda a Marina da Horta, aproveitando o percurso sugerido pela Adventure Lab dos F&F. Um bom momento social para terminar o dia em grande!

O segundo dia foi dedicado ao segundo objetivo e paragem mais que obrigatória na ilha do Faial: o vulcão dos Capelinhos.

Fui recebida por uma ventania como não me lembro de sentir na vida e foi quase a arrastar-me que cheguei ao Centro de Interpretação. Dado o apocalipse que vinha aí, este autêntico bunker foi a escolha acertada para a minha manhã! Uma visita que aconselho vivamente!

O centro acaba por ser um verdadeiro museu, que explica, através de vídeos e não só, toda a origem das várias ilhas dos Açores e de toda a zona dos Capelinhos, resultado de uma erupção bastante recente. Está recheado de experiências interativas e imersivas e demorei-me por ali algumas horas, muito bem passadas! Infelizmente, devido ao tempo, não se pôde subir ao farol, nem fazer todo o percurso pedonal até lá abaixo, por risco de derrocada, mas foi uma visita muito gostosa e didática, que fez as maravilhas do meu dia!

Ao final do dia, não podia deixar o Faial sem provar os famosos gins do Peter's, onde acabei por me juntar ao grupo do avilescos e pjnsoares, em amena cavaqueira e troca de ideias, nomeadamente sobre a subida ao Pico, experiência que iriam ter no dia seguinte.

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

Dia 15, bem cedinho, Sara no aeroporto para novo avião, desta vez para a Terceira!

Esta era a ilha onde ia permanecer mais tempo, 7 dias plenos e portanto, mais relaxados.

Pensava eu!

Na verdade a ilha lilás é pequena, mas tem mesmo imensa coisa para ver e conhecer.

Ainda para mais na companhia do melhor guia de sempre, o ordep_81! Não tenho palavras para agradecer a companhia, paciência, amizade e disponibilidade do Pedro e da Susana nestes dias, muito, muito obrigada, meus amigos!

O que dizer da Terceira? Assim que cheguei, tive uma noção urbana bastante diferente da que tinha tido das 3 ilhas anteriores: anúncios a cadeias de fast food, prédios... a antítese total da minha vivência dos últimos dias!

Rapidamente percebi que só em Angra iria ter esta sensação e começamos de imediato a investida pela ilha!

A Terceira é, contrariamente ao que eu pensava, uma ilha bastante completa, ao nível de São Miguel: tem imensos miradouros, zonas lindíssimas de falésias, piscinas naturais, grutas, muitas grutas e recantos absolutamente deliciosos!

Fui levada, com direito a passadeira vermelha, a vários locais que queria conhecer: o miradouro da Serra do Cume, com a imagem de marca da sua manta de retalhos, num dia de céu claro, que abençoou todas as fotografias; Praia da Vitória, segunda cidade da ilha, com a visita à cache mais antiga da Terceira; um autêntico fartote de fortes, em ruínas e não só, localizados sempre nos melhores sítios, com vistas de cortar a respiração: a fabulosa zona dos Biscoitos, onde uma pessoa se perde durante horas, principalmente se o calor apertar e olharmos para as autênticas piscinas de água transparente; Angra, património mundial, onde deambulei de dia e de noite, até a sentir como quase minha e onde admirei até à exaustão a Sé, agora pintada de salmão e a igreja da Misericórdia, imagem de marca da cidade e que agora figura no meu frigorífico; o topo da Serra de Santa Bárbara, ponto mais alto da ilha e onde tive de aguardar que o nevoeiro dissipasse, para poder admirar em todo o seu esplendor a vista, que permite alcançar as ilhas vizinhas; caches fabulosas, engenhosas, cheias de favoritos...

A visita ao ex-líbris da ilha, o Algar do Carvão, foi guardada para o dia 16, dia do meu aniversário, e em nada desiludiu as minhas expectativas: o local deixa qualquer um assoberbado e é difícil imaginar a força vinda das entranhas da terra que criou tudo aquilo. Fica o momento inesquecível em que me cantaram os parabéns dentro do Algar, com outros visitantes a alinharem na cantoria e tudo a ecoar naquelas paredes gigantes.

Muito obrigada!

Além do Algar, visitei também a Gruta do Natal e a Gruta das Agulhas, além de outras ainda não dignas de nome oficial, mas sempre com a mesma alegria infantil!

Fiz caches muito boas, na companhia do Pedro e da Susana e também da Cátia e do Noé, casal super simpático com quem tive oportunidade de partilhar também vários momentos (e várias refeições!). Deixo como sugestão a cache Godofredo, El Tosco, multi que tem a cara do josé pereira e que foi uma galhofa em grupo; e a absolutamente fabulosa River Dreams, vencedora dos prémios GPS e que, chegando lá, de imediato se percebe porquê: o local é a definição das fábulas de encantar, das fadas e dos duendes.

Senti que tinha sido teletransportada para algo fora deste mundo, honestamente, e a ironia da coisa é que a realidade está logo ali ao lado! Com perseverança e dois dedos de testa, percorre-se toda aquela maravilha e todos os pontos, até ao container final, também engenhoso. Muito bom!

E a gastronomia? Bom, foi a ilha onde melhor comi, claro! Alcatras sem fim, Donas Amélias sem fim, Quinta dos Açores forever e uma das melhores refeições da minha vida, no jantar do meu aniversário, entre amigos, no Ti Choa, na Serreta. Regional, ambiente acolhedor, pessoal super simpático, tudo de comer e chorar por mais! Falhei o doce de vinagre, mas saí de lá a rebolar!

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

Sara_ZB

 

Olhando agora para trás, e para tudo o que fiz, pessoas que conheci, locais que visitei, posso dizer que foi uma das melhores viagens (senão a melhor) que fiz a solo! 15 dias completamente alheada da vida, neste paraíso que é os Açores, e onde tenho sempre vontade de voltar, outra e outra vez! Duas semanas de muitas conquistas, muita felicidade, banhos de mar, natureza, silêncio, amigos... não podia ter pedido mais!

Muito obrigada Açores, gosto de ti por amor!

Sara Campos (Sara_ZB)

 

 

Para a execução desta edição da Azores Logbook, contámos com a colaboração dos geocachers: BootsInTheEarth, ClubedeGeocachingESL, marioafonso, PALHOCOSMACHADO, prodrive e Sara_ZB. O nosso obrigado a todos.

 

 

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    [GC9J7F4] Geobreakfast # 102 (1/1)   Lagoa
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