Primeiro container = Primeiro desafio! Olhando para o que tinha nas mãos relembrei-me de uma cache, ou mesmo duas que já tinha feito do género (Old shooting range e um ponto da A Lenda de Semewrex) o que facilitou a resolução da mesma.
Coordenadas introduzidas para o próximo ponto, prosseguimos caminho pelo mundo encantado pelo Neiva. Quem estava mesmo a gostar da aventura era a Bulma que entre tentativas de mergulho e corridas malucas ia gastando a energia acumulada.
De GPS na mão, esqueci completamente que andava à procura do próximo ponto da cache. O Filipe andava tão distraído com a Bulma que nem estava a pensar em Geocaching. Valeu o GPS humano avisar que o próximo ponto da cache era naquele local.
Estava bem camuflado, não estava no meu campo de visão, o que fez com que mais uma vez não fosse descoberto de imediato.
Segundo container = Segundo desafio!
Este nunca tinha visto "ao vivo", mas numas pesquisas pela internet tinha encontrado esta "engenhoca". Está muito bem conseguida, o facto de ter frente e verso tornou perfeita a utilização da artimanha.
Coordenadas introduzidas no GPS, seguimos para o terceiro ponto, na minha opinião, o melhor.
Camuflado de uma forma esplêndida. Percebi de imediato que só podia ser aquilo o container, mas a forma como foi conseguida, está perfeita!
Terceiro container = Terceiro desafio!
Este era novidade para mim, mas com a ajuda do Filipe o desafio foi superado rapidamente e as coordenadas para o próximo ponto foram conseguidas.
Seguimos caminho, atravessámos o Neiva para o outro lado. O último ponto foi encontrado facilmente, muito bem camuflado Dali até ao GZ final foi preciso algum cuidado e malabarismo, pois a lama que estava pelo chão não facilitava.
O que achei de espectacular neste local foi a simbiose do meio ambiente com as ruínas que se encontram ao longo do percurso... Um exemplo disso é a estrutura que se encontra no GZ final.
O container final = O grande desafio
Dei com ele de imediato, o olho de geocacher não ali não falha. O Filipe meteu-lhe a mão, mas não deu bem com a engenhoca. Foi a minha vez de tentar. Assim que agarrei no container, veio à minha memória a descrição que ouvi uma vez o Óscar a fazer acerca de uma cache que tinha gostado muito. Percebi que se tratava daquela, e soube de imediato o que precisava de fazer
Depois de algum "malabarismo" a menina já estava cá fora, prontinha para que fosse registada aquela visita no seu logbook.
Vamos lá recolocar tudo no seu devido lugar, e seguir viagem por onde viemos.
De regresso decidimos procurar uma caixinha que estava no "caminho".
O momento mais difícil: atravessar o portal mágico de volta ao mundo comum, o mundo "não mágico".
Para ser sincera, não queria mesmo. Parei no meio da ponte, olhei para o Neiva e fiquei ali, inerte, imóvel. Queria ficar ali para sempre... Naquele momento, já a anoitecer, sentei-me na pedra fria, de frente para o rio e ali fiquei...
Alguém me chamou de volta à realidade, e percebi que tinha que ir embora, que voltar ao mundo comum dos mortais.
Paulo, não há palavras para agradecer aquela tarde. Uma boa forma de agradecer por tudo: um Favorito.