Desta fez vamos fazer uma viagem num percurso, onde parte dele é muito conhecido turisticamente, denominado PR 9 Levada do Caldeirão Verde, com uma extensão de 6.5km (ida).

Poderá dar uma vista de olhos aqui na lista de PR's recomendados pela Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza.

Para um geocacher que queira ir mais além, aproveitar e visitar várias caches, este percurso pode tornar-se bem mais longo. A proposta aqui apresentada, visa a visita a 19 caches num percurso de aproximadamente 28km.

Iniciando no parque de merendas das Queimadas, seguindo até ao Caldeirão Verde e daí, seguir para a central elétrica da Fajã da Nogueira, com vários desvios pelo caminho, claro, para visitar os tais tesouros existentes. A caminhada exige um grau de preparação acima da média, pois trata-se de uma caminhada com desníveis acentuados e longa. Os geocachers deverão ir preparados para tal caminhada com roupa adequada, calçado apropriado, lanterna, gps, baterias, comida e água.

Recomenda-se não fazer a caminhada sozinho, informar alguém sobre o vosso destino e as horas aproximadas da sua chegada. Para este percurso apresentado, convém existir mais que uma viatura, uma para ser deixada na central da Nogueira, esperando o seu regresso e outra para o transportar até ao parque de merendas das Queimadas.

Seguindo pela natureza, o geocacher terá a oportunidade de atravessar vários tuneis, vislumbrar paisagens inesquecíveis, apreciar as enormes quedas de água em certos locais, deliciar-se uma enorme riqueza natural.

Com uma enorme diversidade de plantas e animais, este percurso tornar-se-á inesquecível. A certa altura, dará por si rodeado de imponentes montanhas que em dias de boas condições climatéricas, também ficarão para sempre gravadas na memória.

Lista de caches a visitar neste percurso:

Queimadas - Um caminho para todos

Pesca a truta

Miradouro das Queimadas

Taborda

Homem das cavernas

CALDEIRÃO VERDE EARTHCACHE

View To The Mountains

 O Caldeirão do João Ratão

As Botas de Judas

Canyon do Inferno

Super Mário

MORIA

Pico da Nogueira

Levadas do Pico Ruivo e da Serra do Faial

 Levada do Juncal

 Caldeirão da Nogueira

 A casa dos Flinstones

 Oldest tree in Madeira

 Fajã da Nogueira

Caros geocachers, mais um ano que chegou ao fim. Vamos, portanto, fazer um crivo sobre aquilo que foi o ano transato em termos de publicações de caches, arquivamentos, desactivamentos e ainda ver quantas caches ficaram disponíveis para receber visitas. (caches publicadas entre 1-1-2014 a 31-12-2014).

Em termo de publicação de caches, em 2014, obtivemos os seguintes resultados na região:

Como seria de esperar, o maior numero de caches publicadas na Madeira, foram do tipo Tradicional. O  ano de 2014, foi ainda marcado por uma quantidade significativa de eventos, 34 no total e com o aparecimento da publicação de um novo tipo de cache na região, duas caches wherigo. Ao longo do ano, foram publicadas caches de vários tipos, todas juntas perfazem um total de 259.

Vejamos em termos de arquivamentos de caches publicadas no ano de 2014 e que ainda nesse mesmo ano foram arquivadas.

Analisando os gráficos, vemos que das 156 caches tradicionais publicadas, 8 foram arquivadas e das 37 unknown apenas uma Sofreu o arquivamento. Até à data da recolha de dados, ainda encontravam-se 3 eventos por arquivar, o que, como sabemos, é o procedimento normal após o evento ter tido lugar, o mesmo se passa com os CITO. Totalizámos um total de 47 arquivamentos de vários tipos de cache, publicados no ano de 2014.

Além dos arquivamentos, outro factor que impede a visita as caches, é o estado da cache encontrar-se temporariamente indisponível para manutenção ou à espera que o owner verifique se a cache realmente desapareceu ou está em condições de receber visitas.

Com um numero mais elevado de publicações, as caches tradicionais, também estão na linha da frente no que diz respeito às temporariamente indisponíveis.

Analisados estes dados, resta-nos saber quantas caches publicadas em 2014, estão ainda aptas a receber visitas, ou seja, ainda se encontram activas.

Analisando os dado, vemos que das 259 caches, dos vários tipos, vemos que, os geocaches dispõem de 191 caches que podem visitar. (os dois eventos representados no gráfico referem-se a eventos ainda não arquivados na altura da recolha dos dados.)

No ano de 2014, tivemos 259 publicações e 47 arquivamentos, em relação ao ano de 2013, terá sido em maior ou em menor numero? Os gráficos seguintes, mostrarão dados comparativos entre o ano de 2013 e 2014.

Em 2013 as publicações de caches foram as seguintes:

Em 2013, tal como em 2014, as caches tradicionais foram as mais publicadas. Podemos ainda observar que houve um decréscimo na publicação de caches sendo que apenas as do tipo Event Cache,  Cache in trash out (CITO) e Wherigo (não representada no gráfico por lapso, mas com 2 publicações em 2014) revelam aumento de publicações.

Em termos de arquivamentos, o ano de 2013 foi mais expressivo que 2014 onde apenas Os eventos e CITO revelam aumento, resultado esse obtiodo tambem devido a um aumento da publicação desses mesmos tipos de cache no ano de 2014. Em 2013 tambem foi o ano de uma ocorrência não muito comum, o arquivamento de uma Earth Cache.

Em termos de caches temporariamente indisponíveis temos as caches tradicionais publicadas em 2013 totalizavam 9 caches indisponíveis (por lapso a legenda apresenta 24 mas na escala podemos confirmar as 9 caches indisponíveis) e em 2014 apenas 7 das caches publicadas em 2014.

Em termos de caches publicadas e activas, no ano de 2013 contávamos com cerca de 185 caches activas (por lapso, a legenda apresenta 24 mas na escala podemos confirmar as sensivelmente 185 caches activas).

E estas foram as curiosidades estatísticas do ano 2014 e as comparações com o ano de 2013. Certamente, um ano com muitas aventuras que fecham um capitulo, mas não uma história, certamente muitas aventuras virão e outras estatísticas se analisarão.

Votos de muitas aventuras e descobertas neste novo ano que se inicia.

*As estatísticas aqui apresentadas poderão conter algum erro que, ao ser detectado, agradecia o contacto afim da sua correção. Obrigado.

Geocaching é uma actividade ao ar livre, muito popular por todo o mundo que conta já com mais de 10 anos de existência e com mais de 10 milhões de “jogadores”.

Apesar de ser considerado popular, e com tal numero de “jogadores”, nem todos estão familiarizados com o Geocaching, são conhecidos como “Muggles”. Como forma de salvaguardar a integridade física das geocaches, hà que ter alguns cuidados perante estes, na busca de uma cache.

Assim sendo, um dos primeiros passos é: identificar o muggle, e estes são alguns tipos de muggles:

            O muggle alheio: Aquele que está de passagem e não vai prestar qualquer atenção ao geocacher ou à cache.

            O muggle acomodado: Não faz ideia do que é que é o Geocaching, vai de passagem mas, por azar do geocacher, ficará perto do local da cache.

            O muggle semi curioso: Muggles cuja a curiosidade é despertada ao ver os comportamentos do geocacher e que poderá vir de encontro a este com perguntas acerca do que está fazendo.

            O muggle curioso: Este, é o tipo de muggle mais perigoso, não só poderá vir com perguntas sobre o que está fazendo por ali, curiosidade despertada pelos comportamentos do geocacher no local, como poderá ainda chamar a policia, por detectar comportamentos suspeitos por parte do geocacher, ou, ainda não satisfeito, poderá tentar procurar a cache assim que o geocacher abandona o local e assim poderá comprometer a cache.

Para evitar os muggles, existem muitas estratégias utilizadas pelos geocachers. Uma forma de prevenir chamar a atenção dos muggles é evitando chamar a atenção sobre si mesmo. Evite comportamentos estranhos, olhar constantemente de forma desconfiada para o muggle, evite olhar sobre o ombro para este, evite tentar esconder o seu GPS (ou smartphone) de forma suspeita.

Chegando ao local proximo do GZ, deparando-se com o local repleto de muggles de todos os tipos, uma das melhores opçoes é sem dúvida voltar mais tarde, numa hora em que o local seja menos frequentado. È preferível voltar mais tarde do que comprometer a cache, os próximos geocacher e o owner ficarão agradecidos.

Em caso de já ter iniciados as buscas pela cache e apareça muggles, tente agir naturalmente, finja que caiu qualquer coisa, finja que o seu gps é um telemóvel (no caso de ser um gps dedicado). Evite mostrar que está surpreso com o seu aparecimento, eviite a todo o custo comportamentos estranhos, se assim não for, o muggle ficará desconfiado e poderá permanecer no local durante muito tempo tentando perceber o que anda a fazer por ali.

Em caso de usar o smartphone como gps, pode ainda simular, ou mesmo, tirar algumas fotos no local.

Não sabendo que tipo de muggle terá pela frente, esteja preparado para responder a algumas questões que este lhe possa colocar. O geocacher deverá avaliar bem a situação e saber se vale a pena tentar explicar o que está fazendo mas só em caso em que consiga certezas  de que a cache não será comprometida. Não será apenas essa cache, provavelmente perto do local de residência desse muggle poderá existir outra cache e já poderá ter observado os mesmos comportamentos e assim comprometerá não só uma cache mas no minimo  duas, por isso, é sempre bom ser ponderado e estar preparado para responder as perguntas evitando ter que explicar o jogo pois nunca saberá se o muggle danificará a cache ou o seu esconderijo (dependendo do caso).

Estes casos, referem-se claramente ás zonas urbanas, onde é mais provável encontrar muggles ou pelo menos em maior quantidade. Nas florestas, montes, zonas rurais, é menos provável encontrarmos grande concentração de muggles logo, mais facil de iniciar as buscas mas ainda assim recomenda-se precaução, no que diz respeito ás zonas rurais. Embora a probabilidade seja menor, não quer dizer que o “perigo” seja menor. Normalmente este tipo de muggle é o mais desconfiado. Por tratar-se de meios pequenos, o muggle rural é o mais desconfiado pois nas pequenas comunidades, a presença de estranhos é olhada com desconfiança e normalmente ficam atentas a todas as movimentações dos estranhos (neste caso: os geocachers).

Por vários motivos, desde o contacto com a natureza à ausência de muggles, procurar caches na natureza é a preferencia de muitos geocachers. Podemos dizer que partir para a natureza em busca de caches requer algumas preparações extras. Podemos dizer que procurar caches na natureza é só vantagens.

Antes de seguir rumo ás Florestas e montanhas, será prudente dar uma vista de olhos nas previsões meteorológicas para a zona em que está programada a “caça” as caches.

Para a maioria dos geocachers, procurar caches com chuva, não será tarefa agradável.

Os ramos das árvores intensificarão a queda de agua, tornando os trilhos lamacentos e ainda mais escorregadios.

Nas listings das caches integradas na natureza, é comum os owners disponibilizarem coordenadas para estacionar a viatura, pelo que, desconhecendo a zona, o melhor mesmo é seguir para o parking area e partir daí até ao GZ.

Se um parking area não for disponibilizado, poderá não ser má ideia gravar um ponto no gps do local onde deixou a viatura, ficando assim com a certeza que por mais voltas que dê por entre as arvores, saberá sempre regressar ao local da viatura caso algo não corra como esperado. (poderá demorar mais tempo do que esperado e evita andar as voltas em busca do caminho certo até à sua viatura.

Outra coisa a ter em conta nestas situações, é o vestuário. Roupas confortáveis e quentes são recomendadas. Procure não levar roupas muito justas pois podem tornar-se incomodativas. O calçado apropriado também é muito importante, numa caminhada, nada incomoda mais que os pés desconfortáveis e massacrados que tornarão a sua viagem um pesadelo. Na floresta, especialmente em altitudes elevadas, as  condições climatéricas porerão alterar-se rapidamente pelo que, ir preparado com roupa impermeável poderá ser útil. Outra dica importante: levar uma muda de roupa, não precisa transportar consigo, deixe no carro para quando voltar, se tiver o azar de voltar molhado, terá no fim da caminhada a maravilhosa sensação de uma roupa seca á sua espera. Para as pessoas mais sensíveis, é ainda aconselhado um repelente de insectos, nas florestas, insectos serão igualmente incomodativos.

Procure manter-se sempre no trilho, uma saída do trilho principal poderá implicar uma queda que pode ser grave, pode perder-se. Se o gps aponta para um local longe do trilho principal, se não existirem waypoints ou informações na listing da cache a indicar que deve sair do trilho principal, não o faça. Se na listing da cache não tem qualquer referencia nesse sentido, opte por seguir o trilho principal alguns metros, este, poderá dar a volta e leva-lo ao gz da cache. Um trilho secundário poderá leva-lo igualmente ao gz da cache, agindo com prudência, siga alguns metros e tente perceber se esse é realmente o caminho certo para a cache, se o for, poderá retirar umas coordenadas de saída do trilho principal para o secundário e fornece-las ao owner para que este coloque na listing da cache ajudando assim futuros geocachers.

No gz, muitas vezes são lugares onde o registo de coordenadas são dificeis devido a orografia ou mesmo a vegetação do local, deverá orientar-se pelo spoiler fornecido na listing da cache. Caso este seja inexistente, tente olhar em volta, antes de iniciar buscas que podem vir a ser falhadas, e procure coisas invulgares ou que lhe pareçam estranhas ao meio. Muitas caches nestas zonas, estão escondidas em troncos, junto a rochas que se destaquem no local, cobertas com alguma vegetação da zona.

Uma das coisas mais compensadoras das caches na natureza, é o local. Depois de encontrar a cache, registar a sua visita e voltar a guardar a cache, contemple o local. O owner quis que o geocacher conhecesse o local, por isso, perca algum tempo a contemplar o local, tire algumas fotos para mais tarde recordar e adicionar ao seu log online mostrando aos geocachers que ainda não visitaram o local, que vale a pena visita-lo. As fotos nos logs são importantes para “abrir o apetite” a outros geocachers para que  visitem o local.