Sou apologista da evolução.
Muita asneira se faz no processo quer a nível do relacionamento das pessoas, quer das caches. Acredito que com o tempo, a selecção natural das coisas acaba por limpar o “lixo”.
As tuas caches são conhecidas pelos containers bem elaborados, os quais para a altura eram completamente inovadores. Qual a cache que mais gozo te deu esconder até à data?
Sem dúvida a “Fortress Mole”. Desde a colocação às várias recolocações, à enorme quantidade de emails que recebi a dizerem-me que me tinha enganado a tirar as coordenadas e que davam no meio de um jardim…
(Na altura, por estes lados, era impensável não estar num muro ou atrás de um arbusto.)
Existem no distrito do Porto apenas seis caches nomeadas. É um orgulho para ti que metade destas sejam criações tuas?
Sim, claro.
Apesar de agora serem caches banais, penso que na altura (2005) serviram para estimular e desafiar alguma qualidade na colocação e no container.
Mas também fiz e disse “Pêndulos” de asneiras.
Das várias histórias que vivenciaste no geocaching qual a que mais te marcou?
Foram tantas e com tanta gente, que à beleza ou à dificuldade de acesso, o divertimento e o convívio acabava sempre por ser superior.
Tens estado afastado do geocaching. Podemos esperar pelo teu regresso?
Estou com muito menos tempo, mas apesar de ter parado de logar aos 777 founds, nunca deixei de fazer geocaching, apenas faço o Log no local e não no site.
Depois da (Grande) maluqueira dos nºs comecei a não gostar do que estava a ver, e estar com a Malta é que é o mais importante disto tudo.
777 tem algum significado especial para ti?
Nenhum, foi por acaso.
Marca apenas o fim dos meus Founds “Oficiais”…
O que pensas dos Prémios GPS e do GeoPT.org?
Para mim, significa que a fasquia deverá ficar mais alta para escolha de locais e/ou tipo containers.
Queria deixar um abraço muito especial ao Mantunes e ao Zoom_bee, que representam muito para mim, não só no Geocaching.
Um Abraço a todos.
Ricardo aka Walcarr