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22 December 2011 Written by  Carlytos

Castelos de Portugal - Castelo de Algoso

Traditional Cache CASTELO DE ALGOSO by eterlusitano, na freguesia e povoação de Algoso, no concelho de Vimioso, Bragança.

Colocada : 12/27/2009 (27 Dezembro 2009)

Dificuldade:
Terreno:
Tamanho: (Small)

O Castelo de Algoso localiza-se ao sul da freguesia e povoação de Algoso, no concelho de Vimioso, distrito de Bragança, em Portugal.

Em posição dominante sobre o cabeço da Penenciada, domina a planície envolvente e a confluência da ribeira de Angueira com o rio Maçãs. Na região de Trás-os-Montes, enquadrado na Área Turístico-Promocional das Montanhas, do alto dos seus muros avistam-se a serra da Sanábria, a de Bornes e a de Nogueira.

História

Antecedentes

Embora os autores mais antigos acreditem que a primitiva ocupação humana de seu sítio remonte a um castro pré-histórico, a recente pesquisa arqueológica confirmou que a mesma ocorreu em diversas fases desde o período Calcolítico até à ocupação romana, embora não necessariamente em termos militares.

O castelo medieval

À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a primitiva linha de limites do condado portucalense com o reino de Leão desenvolvia-se ao longo da margem esquerda do rio Sabor até à sua confluência com a ribeira de Angueira. Esta raia era vigiada por quatro sentinelas principais: o Castelo de Milhão, o Castelo de Santulhão (ambos já desaparecidos), o Castelo de Outeiro de Miranda (em ruínas) e este Castelo de Algoso. Complementavam essa defesa principal do setor nordeste transmontano os castelos de Penas Róias, de Mogadouro e, embora mais distante, o de Bragança.

Os estudos mais recentes indicam que a edificação da primitiva estrutura do castelo remonta a algum momento no final do reinado de D. Afonso Henriques (1112-1185), quando seu filho Sancho já exercia o poder régio. Conforme registado nas Inquirições de 1258, o seu construtor foi um senhor local, Mendo Bofino (ou Mendo Rufino), que em troca recebeu o senhorio da vila de Vimioso.

A partir de 1224 a sua estrutura foi radicalmente alterada, momento em que o castelo foi doado por D. Sancho II (1223-1248) à Ordem dos Hospitalários (denominada, a partir do século XVI, como Ordem de Malta), após um período relativamente longo de guerra com o reino de Leão. À época, este castelo constituía-se no expoente máximo do poder local, residência do representante real encarregado da arrecadação dos direitos reais em terras de Miranda e Penas Róias.

A antiga vila e concelho de Ylgoso, Ulgoso ou São Sebastião de Algoso, integrava o bispado e distrito de Bragança. No ano de 1230 a Ordem do Templo e a de São João do Hospital fizeram concordata, em Coimbra, sobre várias terras em litígio entre as quais entrava Ylgoso (Algoso), Vila Chã, Atenor, Penas Róias, Paradela e outras, fora do bispado de Bragança.

Em 22 de junho de 1239 D. Pedro Costem, comendador da Ordem do Templo em Portugal, fez uma composição entre as comendas do Mogadouro e Penas Róias, pertencentes à sua ordem, e a de Algoso.

Posteriormente, a 13 de fevereiro de 1291, D. Dinis (1279-1325) fez nova composição, em Coimbra, com o Grão-Comendador de São João do Hospital, D. Fernão Peres (o Mossejo), acerca da comenda de Algoso e de outras terras próximas. A importância desta decorria dos rendimentos auferidos anualmente pelo seu comendador: de sete a oito mil cruzados, incluindo-se neste montante a de duas partes dos frutos das abadias de Travanca, Sendim, Vilar Seco, Duas Igrejas e Guide. Este soberano terá determinado ainda a realização de obras de reparo e melhorias no castelo.

Na posse dos Hospitalários, o castelo foi transformado numa fortificação em estilo gótico, destacando-se a construção da sólida torre de menagem, com a função de residência do comendador, e de um torreão na muralha a sul.

Em 1480 Algoso recebeu foral de D. Afonso V (1438-1481), confirmado por D. Manuel I (1495-1521) em 1 de junho de 1510 (Foral Novo). Nesse período, a povoação e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509). O Numeramento de 1530, refere que, no castelo, só vivia o alcaide.

Do século XVI ao século XVIII

Quando da crise de sucessão de 1580, Diogo Fernandes de Almeida,[desambiguação necessária] pai de do frei Gonçalo de Azevedo, cavaleiro da Ordem dos Hospitalários, comendador e alcaide-mor do Castelo de Algoso (1588-1610), tomou partido pelo prior do Crato. À época da Dinastia Filipina, D. Filipe I concedeu carta de privilégios à Câmara Municipal de Algoso (1 de Janeiro de 1592).

Em 1684, encontrava-se entre as muitas estruturas abandonadas e em ruínas no reino. Quando da Guerra dos Sete Anos, pouco depois da queda de Miranda do Douro em 1710, os espanhóis empreenderam diversas surtidas saqueando as terras de Vimioso. Guarnecida por um pequeno efetivo, sob o comando de um alferes, a vila de Algoso conseguiu resistir sem ser ocupada.

Mais tarde, o governo militar da praça foi exercido por um capitão-mor, um sargento-mor e quatro capitães de Ordenanças.

Do século XIX aos nossos dias

Durante a Guerra Peninsular, o juiz de fora de Algoso, Jacinto de Oliveira Castelo Branco, recusou-se a reconhecer a soberania francesa e, mesmo após a partida da Família Real para o Brasil, tendo os franceses declarado abolida a dinastia de Bragança, continuou a usar o nome de Sua Alteza Real nos processos sob sua responsabilidade.

Em meados do século XIX, o concelho de Algoso foi extinto, passando a integrar o concelho de Vimioso (1855).

No século XX, a partir de 1944, o castelo recebeu pequenas obras de beneficiação por parte da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), sendo classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 40.361 de 20 de outubro de 1955.[1] Posteriormente, entre 1974 e 1977 foram promovidos trabalhos de conservação das muralhas e muros de acesso, bem como a consolidação dos degraus do acesso ao portão do monumento.

Recentemente, em 2004 novas etapas de intervenção tiveram lugar, sob a responsabilidade do IGESPAR em parceria com a autarquia de Vimioso, reforçando a importância do castelo no circuito turístico da região.

 

Características

De pequenas dimensões, apresenta planta orgânica (adaptada ao terreno), com o formato retangular. Foi erguido em alvenaria de xisto quártzico e granito, sobre um afloramento rochoso, na cota de 681 metros acima do nível do mar.

Na muralha, a norte, rasga-se o portão de entrada em arco pleno, acedido por uma escada em degraus talhados na rocha. Este portão é defendido por um cubelo, hoje sem os seus merlões, onde se destacava um balcão com matacães. Franqueando-se o portão, abre-se uma reduzida praça de armas de onde, por sua vez, se acede a torre de menagem. Esta apresenta planta heptagonal, dividida internamente em três pavimentos. Os dois primeiros destinavam-se a habitação e o último, à defesa.

Num torreão, na face leste dos muros, abriram-se espaços destinados a peças de artilharia.

in: Wikipédia


Found it Found it paidaines
03/31/2010 (31 Março 2010)
http://coord.info/GL3HRZPG

FTF! FTF! FTF!
# 54 #
@15h45m

O vício é tramado e hoje não conseguia pensar noutra coisa senão em ir tentar "vingar" os DNF da véspera. Começámos por esta e até levámos reforços (a Inês, a minha mãe e os meus sogros) para não darmos hipóteses à cache. A primeira abordagem revelou-se errada, pelo que tivemos de voltar ao início e tentarmos pelo outro lado. Enquanto uns espanhóis iam mais abaixo para apanhar sol e desfrutar das vistas fabulosas, eu e a Sofia lá andámos à procura do que queríamos. Graças a uma preciosa ajuda do owner, lá se fez luz e após uns minutos estávamos a logar. O local é simplesmente fantástico e merecedor, sem dúvida, de uma cache. Esta entra no lote das minhas preferidas, seguramente! TFTC

In: TB e chapéu de palha
Out: TB

 

 


 

Found it Found it vsergios
24/04/2010 (19 Novembro 2009)

Estávamos para ir de burrito desde Atenor até ao Algoso, mas estavam a tratar-lhes dos cascos e dos dentes, de modo que fomos montados nos valentes cavalos do Range. A estrada pelo campo, serpenteando os vales e montanhas é simplesmente umas das mais agradáveis da zona, e não resistimos a parar uma série de vezes para apreciar uma série de recantos, e montes de belas paisagens. Tanto no dia de hoje, como no dia seguinte. Não resistimos.
A torre do castelo deslumbrava-se logo desde muito longe, imponente e majestosa. Estava ansioso por lá chegar, mas entretanto a filhota adormeceu pelo caminho e logo aproveitei para descer com o carro ao rio. Fiquei ali a apreciar a frescura e calma à beira rio, num local pacato e digno de uma aventura de um saudoso livro de Os Cinco. Estávamos então algures entre Teixeira e Mora.
Mas entretanto chegamos a Algoso e dirigimo-nos directamente par ao castelo. Desde logo fiquei impressionado com a estrada de acesso, que é mais qualquer coisa tipo Caminho de Luz e Alegria, mas sem fazer paragem na Ressurreição e Ascenção e tal.
Parámos, e ali ficámos nós, estáticos em frente ao castelo. Aquele era O Castelo. O castelo da princesa, dos livros de histórias da minha filha, os castelos dos nossos imaginários. Parecia ser a concretização dos sonhos.
À medida que íamos subindo e aproximando da entrada, ficávamos cada vez mais espantados e deliciados com as vistas, e com a brutalidade das escarpas existentes. E assim que chegámos perto da porta, meus senhores, caiu-nos tudo. Era uma porta digna de Castelo. E estava entreaberta... claro que não hesitamos em entrar.
Eu parecia mais pequeno e mais puto que a minha filhota de sete anos. Estava deslumbrado a explorar aquela pequena fortaleza.
Depois fomo-nos aproximando do ponto zero, do ponto da cache e assim que chegámos, rapidamente a cache foi esquecida por uns tempos, em prol daquelas maravilhosas vistas. O rio lá em baixo corria com gana, e fazia-se ouvir cá em cima. Os rápidos estavam valentes. A brisa estava agradável e sentámo-nos a apreciar e a esperar que os jovens que ali estavam tão sossegadinhos decidissem dar-nos espaço para as buscas. Mas não pareciam querer ir embora. Estavam como nós, a aproveitar o delicioso momento. Mas mais, estavam, ao que parece, a apreciar outras coisas... e estavam também interessados em apanhar algumas mini plantas ou assim. Mas estavam a gostar da nossa companhia. Eram simpáticos.
Enquanto isso, aproveitei as brincadeiras da Vitória, para, sem dar nas vistas, pedir-lhe para procurar em todos os buracos. Mas não, ela não encontrava nada. Pelo que temi por aquilo que não queria, e que estava com medo... a cache só podia estar depois da muralha. Foi então que vi um dos jovens, com um cabelo enorme e cheio de rastas, do lado de fora do castelo, a apanhar umas sementes ou que era. Depois dirigiu-se para a muralha onde eu estava começou a trepar. Foi aí que reparei que a coisa se fazia sem problemas. Parecia pior do que o que realmente era. Num instante saltei e trouxe a cache de volta ao castelo, onde logámos, sem pressa, e já sem a atenção dos jovens. Que cache fantástica, pensava eu. Repus a cache e fomos brincar às princesas e príncipes. Mas enquanto brincávamos reparámos que o rasta-man parecia esperar por nós. Meti novamente conversa e reparei que sim, que esperava por nós para fechar o castelo à chave. Que pinta, pá! Ele tinha daquelas chaves enormes, em ferro, para trancar o castelo. E então agora sabemos que a chave está disponível no café central, na praça da aldeia, lá em baixo, para quem queira visitar este magnifico monumento.
Fomos embora, embora sem vontade.
Adorámos estar por aqui, e queremos voltar, pensámos. Olha... foi logo no dia a seguir.
Obrigado bastante,
Vitor Sérgio e Vitória

 



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