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Como escolher um GPS para a prática de Geocaching
05 May 2010 Written by 

Como escolher um GPS para a prática de Geocaching

Como escolher um GPS para a prática de Geocaching?

Para a prática de Geocaching não necessitas de um receptor GPS (habitualmente abreviado para “GPS” ou “GPSr” – GPS receiver) muito caro e complicado. Nos níveis mais básicos só vais precisar de um GPSr que permita adicionar waypoints de uma forma fácil e que seja minimamente resistente às condições adversas a que pode ser exposto.
Segundo a Groundspeak, as características que devemos levar em conta ao comprar um GPSr para Geocaching são:

•Basemap: Um mapa base simples, com os detalhes mais básicos da geografia da área é altamente recomendado. O custo adicional é mínimo e o aumento da capacidade de utilização do equipamento é substancial. Se, adicionalmente, o GPSr permitir dar instruções passo-a-passo sobre o melhor caminho a seguir para chegar à área da cache, isso pode ser extremamente útil. E claro, se adicionares mapas topográficos detalhados e mapas de estrada actualizados melhoras muito a usabilidade do receptor de GPS.


•Canais: Hoje a maioria das unidades GPSr suporta a recepção de 12 canais em paralelo. O número de canais (indexado à quantidade de satélites dos quais consegue obter informação em simultâneo) ajuda a obter um sinal de satélite fiável de uma forma mais rápida e precisa. Se por questões de orçamento estás à procura de dispositivos GPS mais baratos, garante que são posteriores a 1997, já que os modelos mais antigos, a maior parte deles receptores GPS single-channel, são muito mais lentos e podem não ser tão precisos.


•Ligação para antena externa: Para os novos dispositivos GPS existentes no mercado isto não é muito importante, já que os novos chips são sensíveis o suficiente para adquirir um sinal estável dentro de casa ou de uma viatura, mesmo em condições extremas de eco. No entanto, nem sempre é possível obter uma boa cobertura de satélite através do pára-brisas de um veículo (existem viaturas que, para reduzir a absorção de UV e consequentemente a temperatura dentro do habitáculo, tem vidros especiais que bloqueiam grande parte do sinal GPS). Nestes casos, uma antena externa é bastante útil. Para além disso, um GPSr com antena externa pode permitir-te manter o GPS dentro da mochila ou bolsa protectora sem prejudicar a acuidade do sinal. Pode ser útil em lugares onde o sinal é fraco como em áreas densamente arborizadas, mas não é muito prático.

•Porta para conexão com PC: Se fores usar o receptor GPS juntamente com um computador, certifica-te que este tem ligação própria e um cabo de dados, que te permitirão carregar mapas, tracks e waypoints para o teu dispositivo de uma forma rápida e fácil. As novas unidades GPS geralmente oferecem portas USB, enquanto os dispositivos mais antigos tem uma porta série (atenção, nem todos os computadores recentes tem porta série – pode ser necessário adquirir um adaptador especial). Adicionalmente, se tens um Mac, certifica-te que o equipamento é compatível com o sistema operativo.

 

•Memória: É usada para carregar mapas topográficos, cartografia automóvel tradicional ou pontos adicionais no receptor GPS. Os mapas detalhados podem consumir muita memória. A maior parte dos dispositivos tem alguma capacidade interna para acomodar estes dados, existido equipamentos de gama superior que permitem usar cartões de memória (SD, MicroSD) para armazenamento extra, o que é ideal.

•Alimentação: Para utilização automóvel, é preferível ter um dispositivo que suporte alimentação externa, como um cabo de alimentação paraisqueiro. O ideial será que o dispositivo utilize pilhas normais (AA ou AAA) para que possam ser facilmente substituídas em caso de necessidade por pilhas bem carregadas. As baterias de lítio são altamente recomendados para os novos modelos de GPS, uma vez que possuem uma duração mais longa, mas a melhor alternativa (e mais consciente ecologicamente) ainda são as pilhas recarregáveis.


•Botões e ecrãs sensíveis ao toque: Usar um receptor GPS sem cursor é como usar um computador sem rato – uma tarefa algo complicada. Algumas novas unidades de GPS têm ecrãs sensíveis ao toque, o que ajuda bastante quando é necessário navegar pelos mapas. São, no entanto, dispositivos muito mais frágeis que os restantes.


•Tamanho do ecrã: Para facilidade da operação visual, deves usar um dispositivo com um maior ecrã possível. O tamanho do ecrã é medido diagonalmente. Um ecrã a cores é muito melhor, ajuda também se o GPS tiver a capacidade para definir as características do mapa e de iluminação, estas são características importantes, todavia estas duas características aumentam consumo do GPS. Um screensaver é importante para prevenir arranhões nas nossas incursões pelo campo.

•Resistência à água: Mais cedo ou mais tarde, o teu dispositivo vai acabar submerso, são as vicissitudes do Geocaching. Dessa forma, o melhor é escolheres um dispositivo que seja menos resistente à água, de preferência um que tenha designação IPX7. A designação IPX7 significa que o GPSr pode resistir à imersão acidental até pelo menos um metro de profundidade e até 30 minutos. As capas e tampas de plástico e borracha também são recomendadas para protecção extra.



•Caracteristicas de Geocaching: Um número crescente número de receptores GPS high-end são projectados especificamente para Geocaching, podendo armazenar todas as informações das Pocket Queries. Alguns dispositivos podem também armazenar anotações de campo (field notes) que te podem ajudar a registar as caches após a sua procura no campo. Alguns modelos mais recentes permitem jogar caches Wherigo.

 


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Artigo adaptado do original por mtrevas, o original pode ser encontrado aqui a adaptação foi devidamente autorizada.




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